Enquanto espremia uma espinha na ponta do nariz , comecei a pensar no porque idealizamos um parceiro tão perfeito para nós se não somos nada perfeitos.
Começamos pela pele, cada um escolhe a sua cor, alguns preferem negros, outros brancos, outros mesclado, outros preferem os anêminos e pálidos, praticamente mortos, enfim, com a infinidade de cores que temos sempre existe uma que nos atrai mais e isso começa a ser um critério na avaliação do parceiro(a) ideal.
Em seguida restringimos altura e peso como ponto fundamental, nem alto nem baixo, nem gordo nem magro, assim e assado, transformando o par num especime cada vez mais raro.
Alguns ainda exigem acessórios, cor dos olhos, com ou sem barba, cabelos longos ou curtos, tatuagens ou sardas, enfim, nossos critérios vão aumentando e o tempo passando sem conhecermos novas pessoas, boas oportunidades de aprender a vivenciar momentos felizes.
Enquanto pesquisava sobre a importância de se viver cada dia como o ultimo, percebi que a solução da humanidade tem nome: Fabio Puentes (Hipinologo) (no google voce encontra)
A sociedade precisa “desconfigurar a placa de video” e aprender a ver as pessoas com outros olhos, esquecendo seus critérios ou grande parte deles.Quem já assistiu “O amor é cego” entende o que esta mensagem vem a informar e por mais irreal que os charlatanismos venham a nos impressionar.
Não adianta procurar infinitamente pela “alma gemea” se o primeiro sorriso dela for com os dentes amarelados, precisamos conhecer o conteúdo dos produtos que circulam pelas ruas e só assim poder reconhecer que a solidão é uma escolha pessoal e não um castigo divino.
Legal o texto. Mas será que a "embalagem" é assim tao importante? De fato todos temos nossas preferências, mas isso não quer dizer que devamos ficar à mercê delas. Só que a embalagem é apenas isso, a embalagem. Com o tempo a gente precisa aprender a enxergar além dela.
ResponderExcluirConcordo Fred, o problema é que a maior parte das pessoas hoje só conseguem ver o superficial.. O que vem apos a superficialidade é algo que apenas as pessoas maduras conseguem ver.
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